FLAMENGO: BAIRRO DE ASSALTOS E INSEGURANÇA
Moradores reclamam do aumento da população de rua e a ausência da polícia
Para a professora Lilliam Bastos Neves, moradora a dez anos da Rua Senador Euzébio: "O Flamengo é um bairro nobre, mas está ofuscado pela violência". A Rua Senador Vergueiro, na altura da Rua Cruz Lima, a população de rua se concentra, e até para ir a missa é perigoso. Entramos e saímos da igreja pedindo proteção a todos os santos. As pessoas têm receio na hora de prestar queixas na delegacia. Segundo a professora os moradores atribuem esse aumento de pedintes à igreja, aos supermercados e aos bares em torno que oferecem comida, café, esmola e cachaça.
De acordo com o Comandante Albuquerque do 2º BPM de Botafogo a segurança pública não pode se restringir a um pequeno grupo de moradores. Em relação aos flanelinhas o Comandante informou que já existe alguns projetos e operações para regularizar tal situação. Ele destaca ainda que a maioria das pessoas que trabalham como guardadores de carro são moradores de rua ou da comunidade próxima que conseguiram uma oportunidade de pedir a quem estaciona o carro.
Segundo a Sra. Elisabeth Gomes Viana, moradora a quarenta anos da Rua Barão de Icaraí, o bairro precisa de constante segurança. Afirmou que seus familiares que a visitam já tiveram seus carros danificados e pertences levados.
O fiscal do mercado Princesa Itamir André, afirma que tem muitos mendigos e as pessoas não se sentem segura. Durante a semana, costuma chegar ao serviço às cinco da manhã e repara nas famílias de moradores de rua que já circulam pelo local.
Por Rafaela Torres
O Bairro do Flamengo vem amargando abandono na questão da segurança, segundo queixas de moradores. O local é conhecido por ser reduto do tráfico de drogas e moradia de menores infratores. Moradores afirmam que a Prefeitura desprezou o bairro. De acordo um morador da Rua Senador Vergueiro, que preferiu não se identificar, diz que o tráfico não é incomodado pela polícia e que a área está dominada por assaltantes do Morro Azul.
Para a professora Lilliam Bastos Neves, moradora a dez anos da Rua Senador Euzébio: "O Flamengo é um bairro nobre, mas está ofuscado pela violência". A Rua Senador Vergueiro, na altura da Rua Cruz Lima, a população de rua se concentra, e até para ir a missa é perigoso. Entramos e saímos da igreja pedindo proteção a todos os santos. As pessoas têm receio na hora de prestar queixas na delegacia. Segundo a professora os moradores atribuem esse aumento de pedintes à igreja, aos supermercados e aos bares em torno que oferecem comida, café, esmola e cachaça.
De acordo com o Comandante Albuquerque do 2º BPM de Botafogo a segurança pública não pode se restringir a um pequeno grupo de moradores. Em relação aos flanelinhas o Comandante informou que já existe alguns projetos e operações para regularizar tal situação. Ele destaca ainda que a maioria das pessoas que trabalham como guardadores de carro são moradores de rua ou da comunidade próxima que conseguiram uma oportunidade de pedir a quem estaciona o carro.
Segundo a Sra. Elisabeth Gomes Viana, moradora a quarenta anos da Rua Barão de Icaraí, o bairro precisa de constante segurança. Afirmou que seus familiares que a visitam já tiveram seus carros danificados e pertences levados.
O fiscal do mercado Princesa Itamir André, afirma que tem muitos mendigos e as pessoas não se sentem segura. Durante a semana, costuma chegar ao serviço às cinco da manhã e repara nas famílias de moradores de rua que já circulam pelo local.
O professor e escritor Godofredo de Oliveira Neto, morador da Rua Senador Euzébio, observa que a população de rua está fora de controle, aumentando cada vez mais rápido. Freqüentador semanal das Sendas, ele se sente amedrontado na hora de realizar suas compras e acrescenta que a Igreja é um ponto positivo para o bairro, apesar de ser um ponto certo para pedintes e vendedores ambulantes.
O gari Evandro, que trabalha diariamente pelas ruas do bairro, conta que devido à situação de insegurança os moradores resolveram pagar por uma segurança particular.
Para Inês Cabral, assessora da Vereadora Leila do Flamengo e arquiteta da Prefeitura, o bairro está melhor. Junto a Fundação Parques e Jardins o bairro recebe poda das árvores com a freqüência certa para que a copa não cubra os postes de luz.
Segundo Marcelo Maywald subprefeito da Zona Sul, as ruas em questão continuam com características residenciais, mas receberam iluminação nova e asfalto novo.
Um estudo realizado pelo Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro aponta que as ocorrências registradas na Zona Sul, de janeiro a maio, apresentaram a seguinte distribuição percentual: crimes contra o patrimônio, 72,5%; crimes contra a pessoa, 15,1%; crimes contra os costumes, 0,4%; outros títulos, 12,1%. O número de registros, quando comparado ao mesmo período de 2007, aumentou em 756 ocorrências, ou mais 4,3%. O total de registros da Zona Sul representou, de janeiro a maio de 2008, 13,5% das ocorrências da Capital.
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