O seu filho pode estar diabético?

Faça o teste para saber como está a saúde do seu filho

A diabetes é uma doença que atinge não só os adultos, mas também as crianças. O tipo mais comum entre os pequenos é o 1, caracterizado pela perda grave na função das células beta-pancreáticas, responsáveis pela produção da insulina, hormônio que regula os níveis de glicose no sangue.
Segundo a endocrinologista Rosita Fontes, do laboratório Sérgio Franco Medicina Diagnóstica, entretanto, os casos de crianças e adolescentes diagnosticados com o tipo 2 da doença também vêm aumentando. “O crescimento da diabetes infantil tipo 2 está relacionado com maus hábitos, principalmente sedentarismo e alimentação desequilibrada, o que gera aumento de peso. É necessário vigiar o comportamento e ficar atendo aos sintomas, que normalmente aparecem de forma mais clara nos casos da diabetes tipo 1. Já a tipo 2 é uma doença mais silenciosa, mais lenta, e é comum a pessoa demorar a perceber os sinais de alerta”, revela Rosita.
Faça o teste e descura se o seu filho pode estar diabético ou tem tendência a desenvolver a doença.

 1.    Você dá preferência a oferecer ao seu filho refeições regulares, com vegetais, frutas, proteínas e gorduras saudáveis?
(    ) SIM              (    ) NÃO
2.    O seu filho pratica atividade física ou brincadeiras que impliquem gasto de energia?
 (    ) SIM              (    ) NÃO

 3.  Existe algum diabético na família?
 (    ) SIM              (    ) NÃO
 4.    O seu filho vai ao banheiro urinar com frequência, inclusive à noite? Urina em grande quantidade?
 (    ) SIM              (    ) NÃO

Cuidado! A diabetes pode levar à poliúria, ou seja, ao aumento da quantidade de urina. No entanto, há outras causas para esse sintoma. É importante relatá-lo ao médico.

 5.    Ele sente sede intensa, mesmo em dias mais úmidos ou sem fazer nenhuma atividade física desgastante?
  (    ) SIM              (    ) NÃO
Se você reparou que a criança toma muita água, mas continua com sede, preste atenção, pois esse também é um dos sintomas comuns da doença, provocado pelo aumento da diurese.

 6.    O seu filho diz que está com fome constantemente, come muito, mas está emagrecendo?
 (    ) SIM              (    ) NÃO
Apesar da elevação do açúcar no organismo, a criança diabética emagrece, pois a incapacidade de a insulina sintetizar gorduras e músculos reverte-se na perda desses componentes, causando a queda de peso. Esse sinal, associado aos dois anteriores, é frequente no diabetes descompensado.

 7.    A criança se queixa de visão embaçada?
 (    ) SIM              (    ) NÃO
Essa é mais uma queixa que, com as anteriores, pode ocorrer no diabético. O açúcar elevado se dilui nos fluidos dos olhos e dos seus tecidos, podendo causar visão embaçada ou, em quem usa óculos, alterando o grau que a criança precisaria enxergar. Fique atento, pois pode não ser problema oftalmológico, mas, sim, parte dos sintomas da doença.

 8.    A criança frequentemente tem mal-estar, sonolência, fraqueza e tontura?
 (    ) SIM              (    ) NÃO

Quando o açúcar ingerido é utilizado na formação de energia, que dá disposição física e bem-estar, os sintomas anteriores, apesar de comuns a várias condições, reforçam as suspeitas da presença da doença, pois podem ser um sinal de que o açúcar não está sendo bem aproveitado pelo organismo.

RESULTADOS
 Confira o seu resultado de acordo com as suas respostas.

Perguntas de 1 a 3:

Se você respondeu SIM às perguntas 1 e 2: você está no caminho certo ao estimular a ingestão de alimentos saudáveis e a prática de atividade física.
A substituição de refeições saudáveis por doces, sanduíches, excesso de carboidratos e de gorduras é típica de uma alimentação desequilibrada e fator predisponente à obesidade infantil e ao acúmulo de gordura abdominal e visceral, que causam resistência à ação da insulina, levando à desregularização da quantidade de açúcar no sangue.

A atividade física complementa a alimentação saudável na prevenção da obesidade e da diabetes em todas as idades. Os exercícios estimulam o metabolismo da glicose ingerida, o que ajuda a controlar o peso e a pressão arterial e, além disso, promove bem-estar psicológico para a criança. Se o seu filho não pratica nenhuma atividade física, isso certamente influenciará na sua qualidade de vida.
Se você respondeu NÃO à pergunta 3:  a chance de se tornar diabético é menor do que em indivíduos que têm casos da doença em parentes de primeiro grau. A hereditariedade é um fator de risco para a diabetes tipo 2, principalmente se pais e/ou irmãos têm essa forma da doença.

Perguntas de 4 a 8:

A maioria das respostas NÃO: provavelmente o seu filho não apresenta diabetes.  Mas se alguma resposta foi positiva, outras condições devem ser avaliadas pelo médico.
A maioria das respostas SIM: o seu filho apresenta sintomas e sinais que podem ocorrer na diabetes. A presença deles não quer dizer que ele tenha a doença, mas é uma possibilidade. No entanto, antes de se preocupar, procure o médico para que ele faça uma investigação do que está ocorrendo. Ele pode avaliar esse histórico e decidir se há necessidade de fazer exames para confirmar ou descartar esse diagnóstico. Se houver diabetes, existe tratamento que permite aos pequenos vencer as dificuldades e viver a infância com o controle adequado da doença.

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