“Eu sou aquela mulher que fez a escalada da montanha
da vida, removendo pedras e plantando flores”. (Cora Coralina)
Dia Internacional da Mulher é comemorado com muitos
eventos pela cidade
“Dizem que mulher é o sexo frágil. Mas que mentira absurda.”
Os versos da bela canção de Erasmo Carlos dizem muito sobre o outrora sexo frágil. Ao longo dos séculos, a mulher vem conquistando seu real lugar na sociedade e mostrando que frágeis sim eram os costumes e leis primitivos que as mantinham-na em segundo plano.
Dilma Rousseff, Angela Merkel, Cristina Kirchner, Margaret Thatcher, isso sem falar em outras figuras históricas de todos os campos do conhecimento, como Chiquinha Gonzaga, Cora Coralina, Ana Nery, Clementina de Jesus, e a heroica escrava Anastácia, são apenas alguns exemplos da força que move a mulher. E no próximo dia 8 teremos o prazer de mais uma vez comemorarmos o seu dia.
Ao longo dos anos, a sociedade presenciou muitas vitórias das mulheres. Conquistaram direito de freqüentar escolas, se candidatar a cargos políticos, praticar esportes e representar o País em competições esportivas. Também foram criadas delegacias de proteção à mulher e campanhas direcionadas à saúde da mulher, bem como a Lei Maria da Penha.
Foi em 1975, que a ONU oficializou o dia 8 de março como o Dia Internacional da Mulher. A fixação da data é o reconhecimento de um longo processo de lutas, organização e conscientização das mulheres.
“Ser mulher é uma benção de Deus. Agradeço por ter nascido mulher e ser mãe. Agora sou uma enfermeira aposentada, mas concordo que a mulher não é sexo frágil e merece mais respeito em todos os dias do ano”, afirma a aposentada Camilda da Costa, moradora de Santa Tereza.
As mulheres provam
que, de sexo frágil não têm nada. Ganharam espaço na educação, em cargos
profissionais, e políticos. Segundo dados do INEP – Instituto Nacional
de Estudos e Pesquisas Educacionais, entre as 826.928 pessoas que concluíram o
ensino superior em instituições brasileiras, 59% eram do sexo feminino.
Hoje o
Brasil tem mais mulheres que homens. Elas ocupam cada vez mais o mercado de
trabalho. Apesar disso, elas ainda buscam afirmação em alguns seguimentos da
sociedade. Para a coordenadora
da Frente de Defesa dos Direitos da Mulher, a deputada Inês Pandeló (PT), após
oito décadas da conquista das brasileiras ao direito de votar e ser votada,
ainda é muito pequena a participação da mulher na política. "Após oito
décadas ainda estamos pouco representas nos parlamentos e nos cargos executivos”,
afirma Pandeló.
Para o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, a Lei Maria da Penha é um avanço, mais ainda é necessário que a sociedade mude a mentalidade. “Ainda vivemos numa sociedade machista e patriarcal”.
Mulher
Ilsa da Luz Barbosa
Você que busca no dia a dia sua
independência, sua liberdade, sua
identidade própria;
Você que luta profissional e
emocionalmente, para ser
valorizada e compreendida;
Você que a cada momento tenta ser a
companheira, a amiga, a "rainha do lar";
Você que batalha incansavelmente por seus
próprios direitos e também por um mundo
mais justo e por uma sociedade sem
violências;
Você que resiste aos sarcasmos daqueles
que a chamam de, pejorativamente, de
feminista liberal e que já ocupa um
espaço na fábrica, na escola, na
empresa e na política;
Você, eu, nós que temos a capacidade de
gerar outro ser, temos também o dever de
gerar alternativas para que a nossa Ação
criadora, realmente ajude outras
mulheres a conquistarem
a liberdade de Ser...
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