A TRAJETÓRIA DO PADRÃO CORPORAL FEMININO
A TRAJETÓRIA DO PADRÃO CORPORAL FEMININO
Sem dúvida que o padrão
corporal, estilo, moda vem ao longo do tempo variando no cenário fitness. Nos
anos 60 surgem as calças cigarretes e mini saias e com isso a preferência
feminina era de corpos alongados e magros.
Nos anos 70 com estilo
desleixado, as mulheres são adeptas dos jeans, roupas floridas e psicodélicas e
a obsessividade pela magresa foi o padrão corporal da época, onde a paz e o amor
eram mais importantes que o físico.
Nos anos 80, a febre
"New Wave" inspirou-se basicamente na geração saúde e o ponto alto da
ginástica aeróbica. As lycras, sapatilhas e polainas eram usadas não somente
nas academias, mas no dia-a-dia. A tônica do fitness passa ser mais aceita
pelas mulheres que ainda apresentavam aspectos frágeis com corpos sem indícios
de músculos desenvolvidos.
Nos anos 90 ainda com
forte influência da última década, as mulheres ainda cobiçavam uma forma
amarrada de aspecto emagrecido.
Na década de 2000 as
mulheres passaram a ter mais opções. Os corpos com curvas ressaltadas passam
ser a preferência pelas mulheres com apoio da industria da moda. As cirurgias
plásticas impulsionam o modelo corporal mais robusto e musculoso.
Atualmente o padrão
corporal feminino passa por nova modificação. Com a moda, as mulheres priorizam
os corpos longilíneos e magros, mas com músculos bem definidos. Amantes do
fitness passam a acompanhar as competições nacionais e internacionais e a
idolatrar atletas campeãs e famosas como Bella Falconi, Ashley Kaltwasser e
Nathalia Melo. O novo padrão parece ter sido resgatado dos anos 60, mas as
adeptas garantem que não. Afirmam que o estilo "muito forte"
desvaloriza a feminilidade e vulgariza em determinados modelos de roupas.
Com todas essas
mudanças e oscilações, as academias e profissionais de Educação Física devem
acompanhar a tendência para atender as exigências da melhor forma possível. É
necessário uma equipe profissional e atualizada para elaborar as rotinas de
treinos que levem de forma segura e no menor tempo as alunas da década de 2010 a
atingirem seus objetivos.
André
Pessoa
Coordenador
da Academia Pergus
Vice-Presidente
IFBB-RIO
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