Caxumba pode ser prevenida com vacina tríplice viral

Doença não tem tratamento certo e pode deixar sequelas permanentes

A primavera é uma estação conhecida por aumentar as chances de surto de várias doenças no país, e uma das mais temidas pela população é a caxumba. Sendo altamente contagiosa por contato direto com a saliva de pessoas infectadas, a patologia, transmitida por um vírus da família Paramyxovirus, geralmente vem acompanhada de sintomas comuns, como febre e náuseas, mas alguns casos podem evoluir para condições mais severas e deixar sequelas permanentes no paciente. A melhor maneira de evitar a caxumba é tomando a vacina tríplice viral a partir de 1 ano e a segunda dose, três meses depois, imunizando o paciente desde a primeira infância.

Também conhecida como “papeira” por causa do inchaço causado nas glândulas produtoras de saliva, abaixo da mandíbula e nas laterais do pescoço, a patologia não tem tratamento específico e os sintomas incluem dor de cabeça, febre, dor muscular e desconforto ao mastigar e engolir. Em casos raros e mais graves, ela pode evoluir para quadros com surdez e meningite e, após a puberdade, levar à esterilidade tanto de homens quanto de mulheres. Segundo o dr. Alberto Chebabo, infectologista e integrante do corpo clínico do laboratório Lâmina Medicina Diagnóstica, a única forma de prevenção da doença é a aplicação da vacina tríplice viral, que protege contra caxumba, rubéola e sarampo.

“Todas as pessoas podem tomar a vacina em duas doses, principalmente quem não a tomou aos 12 meses de vida e repetiu aos 15 meses. As pessoas que já estão imunizadas desde a infância não precisam se vacinar de novo, mas quem tomou apenas uma dose precisa reforçá-la e tomar duas doses novamente, não importa a idade”, explica o médico. Os pacientes que já tiveram a doença também não precisam tomar a vacina, já que os casos de reinfecção pelo vírus que causa a caxumba são raros, e mulheres grávidas não podem ser vacinadas.

Como as crianças costumam ser as mais atingidas pela doença, é recomendado manter a carteira de vacinação em dia e ter muita atenção aos sintomas, que podem surgir logo após a contaminação pelo vírus. Segundo o dr. Chebabo, uma vez confirmada a doença, cujo período de incubação varia entre 14 e 25 dias, o paciente deve se manter em repouso e não comparecer à escola ou ao trabalho por causa do alto grau de contágio.

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