OLHA O CARNAVAL AÍ GENTE!!

Prefeitura do Rio aguarda milhões de foliões este ano.


Já foi dada a largada para o carnaval 2016. Todos os anos as ruas do Rio de Janeiro começam a respirar folia em janeiro, especialmente nos finais de semana, quando blocos fazem ensaios e desfiles de pré-carnaval, animando os cariocas e os turistas que aqui visitam.

Segundo o secretário municipal de Turismo, Antônio Pedro Figueira de Mello, é um momento de investimento da cidade e muito importante para a nossa economia. Só no domingo de carnaval, teremos onze transatlânticos aportando, com 170 mil turistas embarcados chegando na cidade. A rede hoteleira já está com quase 90% de ocupação no período de carnaval.

Segundo a Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur), 500 blocos estão autorizados a desfilar por ruas e avenidas da capital fluminense. A abertura oficial ocorreu com a Liga dos Blocos da Zona Portuária, e o encerramento oficial da festa será no final de semana seguinte, em 14 de fevereiro, com o desfile do Monobloco.

A Riotur também divulgou nesta quarta, 27 de janeiro, o cancelamento de 23 desfiles do carnaval de rua do Rio. O motivo de cada cancelamento não foi informado.
Entre os blocos cancelados estão a Banda Sá Ferreira, que tinha expectativa de público de 10 mil pessoas em Copacabana e o Afro reggae, que desfilaria no Centro com cerca de 100 mil foliões. 

Ana Cristina que trabalha na Riotur nos contou que antes de 2009, o carnaval de rua da cidade era desorganizado, bagunçado. A partir de 2010 é que a prefeitura e outras instituições começaram a colocar ordem na cidade durante o carnaval. Na gestão anterior, não tinha nenhuma planilha ou controle em relação aos dias, horários, e, itinerários. Era um carnaval bonito, mas a cidade ficava largada, suja, depredada. Não havia fiscalização por parte dos bombeiros. Não existia nenhum tipo de informação para os foliões da cidade, e também para os turistas. Muitos blocos eram, e ainda são ligados a Sebastiana (Associação Independente dos blocos de carnaval de rua da Zona Sul, Santa Teresa, e Centro da Cidade). Não há uma proibição por parte da Prefeitura, mas agora é exigido um controle, inscrição por parte dos organizadores para que não tenha conflito com outros blocos, e também para que a Comlurb possa fazer seu trabalho.

Este ano, o número de inscrições de blocos na zona sul do Rio caiu pelo terceiro ano seguido. Enquanto isso, regiões como a zona oeste, Barra e Jacarepaguá veem seu carnaval crescer. Muitos blocos recorreram a financiamentos para poder desfilar pela cidade. Para muitos, o carnaval é o paraíso, mas para outros a folia é um transtorno.

Há divergência entre gostar ou não de pular carnaval, mas todos concordam que o feriado é intocável e intransferível.

Segundo Marilene Gomes Rosa, doméstica, moradora de Queimados, o carnaval deveria acabar. Para ela que trabalha todos os dias na Zona Sul da cidade, a folia só atrapalha o trânsito. Muitas ruas ficam interditadas, muitos carros alegóricos ficam no meio do caminho, e depois são abandonados, a cidade fica mais suja, os assaltos e arrastões aumentam, as pessoas ficam bêbadas, e o número dos acidentes cresce. Tudo deveria ser proibido pelo prefeito, segundo esta cidadã.

Já para o vendedor ambulante Luiz Antônio, morador do Rio, que também já saiu em algumas escolas de samba, o carnaval é sempre bom para a cidade. Há 18 anos é vendedor do bairro da Urca, mas já vendeu por todos os bairros. Segundo ele, a parte hoteleira lucra, os pontos turísticos ficam cheios, mas as vendas nem sempre crescem. De 2000 para cá, os blocos da cidade aumentaram muito, os turistas também, mas as vendas vêm caindo a cada ano. Em relação aos outros anos, a economia melhorou um pouco, pois os meses de janeiro e fevereiro são os melhores para faturar.

Assim, entre os simpatizantes e os que não aderem à folia, sugerimos que cada um usufrua esse feriado que é uma tradição cultural no Brasil, de norte a sul.

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