Especialistas do CHN dão dicas de prevenção da H1N1 para adultos e crianças

O aumento do número de casos de gripe provocada pelo vírus H1N1, um subtipo do vírus influenza A, vem chamando a atenção dos especialistas em saúde em todo o país. Só na Emergência Adulto e Pediátrica do Complexo Hospitalar de Niterói (CHN) foram registrados cerca de 700 atendimentos suspeitos de gripe no mês de abril.
O Dr. Alex Sander Ribeiro, coordenador da Emergência Adulto do CHN, ressalta a importância de se adotarem cuidados para prevenir o contágio, como evitar locais fechados e com grande concentração de pessoas; não levar as mãos sujas ao rosto ou à boca e lavá-las com frequência; procurar ajuda médica, evitar a automedicação e usar máscaras quando estiver gripado.  Além disso, observar a faixa etária indicada para a vacinação.
Os sintomas da H1N1 são semelhantes aos da influenza humana (a gripe comum), que incluem febre, tosse, garganta inflamada, dores no corpo, dor de cabeça, calafrios e fadiga. Há relatos de algumas pessoas sobre diarreia e vômito associados à doença. E, em casos mais graves, há o surgimento de pneumonia e falência respiratória, além da morte. Esse tipo de gripe pode causar também o agravamento de doenças crônicas já existentes.
De acordo com a coordenadora do Setor de Pediatria do CHN (Complexo Hospitalar de Niterói), Christine Tamar, "o contágio acontece por meio do contato com microgotículas de secreções respiratórias, partículas de saliva, tosse ou espirro de pessoas contaminadas". Além disso, também é possível que a transmissão ocorra por meio de superfícies contaminadas, como objetos de uso pessoal, talheres e toalhas.
Como prevenir nas crianças
Pelo fato de as crianças estarem com o sistema imunológico em desenvolvimento, o que quer dizer que elas têm menos defesas, isso as coloca no grupo de risco, ou seja, crianças entre 6 meses e 5 anos, de acordo com o Ministério da Saúde. Há ainda maior risco de gravidade em crianças menores de 2 anos e portadoras de doenças crônicas como asma, rinite, diabetes e fibrose císticas, entre outras. No entanto, de acordo com a médica Christine Tamar, não é preciso entrar em pânico. “É necessário encarar com seriedade a doença, mas sem exageros, pois as crianças já possuem muitas atribuições”, explica. 
O primeiro passo, de acordo com a médica, seria a vacina, que pode ser aplicada em crianças com mais de 6 meses de idade. A vacina quadrivalente é indicada para maiores de 3 anos. Todas as crianças com menos de 9 anos que forem tomar a vacina para Influenza A H1N1 pela primeira vez devem receber duas doses com um mês de intervalo.
Depois disso, o ideal é uma conversa em casa e, de acordo com idade, explicar a importância de evitar conversar muito perto dos colegas na escola e em outros espaços e não compartilhar garrafas, talheres e lanches.

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