O DESCASO PERANTE UM DIPLOMA

Por: Rafaela Grande de Sá Freire Torres - jornalista
Em 1999, entrei para o INSTITUTO METODISTA BENNETT, e lá cursei Direito até 2004. Infelizmente não terminei o curso e me transferi para outra instituição particular. O Bennett é uma faculdade particular, cara e reconhecida pelo MEC. Fiz amigos! Guardo bons e também péssimos momentos.


Em 2005, através de uma transferência comecei a cursar Comunicação Social / Jornalismo na Universidade Estácio de Sá. Também reconhecida pelo MEC e bem cara. Lá também fiz amigos e de fato encontrei o que eu gosto e quero fazer profissionalmente. Em 11 de setembro de 2009, enfim, minha colação de grau chegou. Um sonho realizado! Que nada, apenas um pesadelo começando.

De outubro de 2009 até os dias de hoje, ainda não possuo meu diploma universitário a que tenho direito. Através de vários requerimentos solicitando a expedição do mesmo, nada era alegado. Somente este ano é que fui informada pela Estácio que meu pedido havia sido indeferido devido a documentação pendente da outra faculdade. Ao saber da situação, quis resolver pessoalmente a questão, o que não foi possível, pois este documento é emitido entre as faculdades. Que absurdo! Fiquei de 2005 até 2009 na Estácio de Sá e ninguém foi capaz de fazer tal solicitação para que, ao final do curso, minha documentação estivesse regularizada e meu diploma fosse expedido. Até que, em 19 de abril de 2010, fui à secretaria da Estácio onde, enfim, me deram um documento “DECLARAÇÃO DE VAGA”, onde dizia que a respectiva guia de transferência a ser emitida pela instituição de origem deveria ir acompanhada do histórico oficial no PRAZO DE 20 DIAS ÚTEIS, a contar da data do pedido. O que não ocorreu! No mesmo dia à tarde fui até o Bennett entregar tal documento, para que pudessem agilizar o processo.

Bem, dia 20 de abril o Instituto Metodista Bennett recebeu a primeira solicitação da Estácio, e que reenviou com a resposta aguardada. De abril para julho não obtive resposta, mesmo enviando mensagens para a ouvidoria da Estácio e do Bennett. De onde conclui-se não servir para nada essa ouvidoria, ou melhor, não ter competência para solucionar qualquer problema. Dia 02 de junho fiz um requerimento solicitando com urgência a expedição do meu diploma. Dia 23 de junho obtive da funcionaria Aline que tinha sido indeferido, pois até a presente data nenhum documento referente a guia havia chegado na secretaria da Estácio. Dia 9 de julho de 2010, estava novamente na secretaria da Estácio de Sá para ter uma posição e me disseram que haviam feito uma segunda solicitação dia 8 de julho. Dia 14 de julho à tarde fui ao Bennett e lá me confirmaram as duas solicitações feitas pela Estácio. Deram-me uma copia do oficio de nº 0006/2010, onde diziam que o setor de registro expede para fins de prova junto a Estácio de Sá, o histórico em substituição da guia de transferência. Entretanto, que este ofício só seguiu para a Estácio dia 20 de julho. Desde então não tenho respostas.
A Estácio não recebe nenhum documento e meu diploma não é expedido. Conclusão: ambas as faculdades não têm qualquer respeito pelo aluno, a partir do momento em que esse aluno não significa mais aporte financeiro. Enquanto o aluno está pagando ele é importante. A partir do momento em que termina o curso (totalmente pago em ambas as instituições) e, portanto, não tem mais a obrigação de pagar, as instituições deixam de considerá-lo. É cristalina a má vontade de ambas as faculdades. Se os órgãos competentes (no caso as respectivas ouvidorias), são incapazes de resolver tal problema, só resta apelar para a J U S T I Ç A, e gritar aos quatro ventos as arbitrariedades que as faculdades impingem aos alunos.

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