TERMINAL PESQUEIRO DA ILHA CAUSA POLEMICA

TERMINAL PESQUEIRO DA ILHA CAUSA POLEMICA
Por Rafaela Grande de Sá Freire Torres - Jornalista e fotografa
A construção do Terminal pesqueiro da Ilha do Governador já causa grande polêmica, entre os moradores da Ilha do Governador, e em todo o Estado do Rio de Janeiro. A instalação causará sérios impactos ambientais, econômicos, e sociais na cidade e no Estado, além de ser um fator de enorme risco para os passageiros e funcionários do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão).

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Ricardo Neves, morador da Ilha do Governador, junto a outros moradores, farão uma grande mobilização pela cidade, para que todos apóiem a NÃO CONSTRUÇÃO DO PÓLO PESQUEIRO da Ilha do Governador. Segundo pesquisas, dobrará o número de aves no local junto ao pescado, a poluição será maior, os engarrafamentos serão maiores e tudo isso será refletido ao longo da cidade, principalmente em relação aos voos.

Um ponto a ser destacado é o turismo, responsável por mais de 50% de arrecadação da cidade do Rio de Janeiro. A Ilha do Governador só tem uma entrada e uma saída, não tem capacidade para comportar tamanho empreendimento. Esse terminal pesqueiro por muito tempo funcionou na praça XV, depois foi para Niterói (Ilha da Conceição). Em Niterói, eles ficavam no antigo Sardinha 88, ao lado da empresa petrolífera, mas estão ameaçados de despejo.

Cálculos apontoam que serão em torno de 40 milhões de pessoas transitando durante os anos de 2014 e 2016. De acordo com o Deputado Paulo Ramos, a instalação do terminal pesqueiro na Ribeira, é absurda. "Sou completamente contra. É inviável tal empreendimento", afirma o deputado.

Diante de tal situação, se sair do papel a construção do terminal pesqueiro, os moradores da Ilha terão que se mudar. Em média 600 carretas e caminhões estarão circulando em horários alternados no local, e com isso, vem muita sujeira, a poluição, a prostituição e o desemprego para os moradores locais. O trânsito será afetado, o turismo, o meio ambiente, os moradores locais, o trafego aéreo, a economia, enfim todos os setores da cidade serão atingidos de alguma forma.

A área foi desapropriada em 19 de novembro de 2009. Em fevereiro de 2010, a 15ª Vara Federal concedeu a posse do terreno. Os 16 estabelecimentos que ocupam a área firmaram compromisso de sair até 30 de outubro deste ano.


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Para o comerciante Márcio Martinho, 36 anos, que mora desde que nasceu no bairro, o empreendimento trará muitos transtornos. Nem o fato de possuir uma loja que vende frutos-do-mar na rua principal o convence a apoiar a iniciativa. "Imagina todo o pescado do Rio comercializado aqui? Vai piorar a entrada da Ilha”, aposta Márcio.

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