Devido às obras da Petrobrás, Igreja foi interditada com grandes rachaduras

A Paróquia de Santo Antônio dos Pobres situada na Rua dos Inválidos no Centro do Rio encontra - se em obras após dois anos completados em dezembro de 2011 fechada por problemas estruturais causados por grandes obras ao redor da Igreja. A Rua dos Inválidos é mais conhecida como a Rua dos Alagados. A entidade mantenedora é a Sociedade São Vicente de Paulo. Enquanto a Igreja passa pela obra, os moradores locais, os católicos podem assistir às missas em uma sala que fica em frente, pois a Imagem de Santo Antonio, o altar e o sacrário foram transferidos para a sala.

O provedor da Irmandade da Paróquia, José Queiroga, contou sobre as descobertas feitas no interior da Igreja, Nas escavações realizadas para reforçar o terreno, foi encontrado o piso da primitiva Igreja construída no local em 1811. Pouco mais de um metro abaixo do piso atual, os antigos azulejos da Holanda estavam escondidos e intactos a mais de 70 anos desde quando foi erguido o atual templo. O provedor contou sobre o projeto de deixar o antigo piso em exposição, através de vidros que serão instalados em forma de cruz no centro da Igreja.

A Igreja ainda está sem os vitrais do lado esquerdo que foram danificados e que estão sendo reformados, assim como os telhados da Igreja para conter algumas infiltrações que vinham sofrendo com as chuvas, além da limpeza total da fachada externa.

“A reinauguração da Igreja está prevista para acontecer até os festejos de Santo Antônio em junho de 2012 e poderá contar com a presença do Arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta e dos dois últimos párocos do local: Padre Abdias Lopes e Padre Sérgio Marcos,” comentou o Pároco, Padre Eduardo Henrique Braga.

A Capela encontra-se onde foi o primeiro Recolhimento das Carmelitas Descalças do Brasil, fundado pelas irmãs Jacinta e Francisca, por volta de 1750. Vários fatos teriam acontecido e entre outras coisas iriam destruir a Capela para a abertura da Rua do Riachuelo em seu traçado idealizado. Verifica-se no local que a rua faz uma curva quase em frente à capela que devido à intervenção das irmãs, obtiveram a promessa e o empenho do Governador que a destruição não aconteceria. Segundo relatos, a atual construção tem cerca de 190 anos. Consta também que o telhado é de telhas feitas nas coxas dos escravos e que na parte superior da abóbada existem marcas das mãos dos escravos que a construíram. No local já existia uma capelinha construída pelas irmãs jacinta e Francisca.

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