RECUPERAÇÃO FINANCEIRA DA CEDAE

A Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) promoveu na última segunda, 26 de março, a palestra sobre "A Recuperação da Cedae" apresentada pelo presidente da Companhia Estadual de Águas e Esgotos, Wagner Victer. O objetivo foi mostrar como a empresa desenvolveu projetos de ressocialização e assim, obter expressivos resultados na sua recuperação financeira. O presidente da Cedae, Wagner Victer detalhou durante o seminário do Conselho Diretor do Centro de Estudos Sociais e Econômicos (CESE) da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), o processo de recuperação financeira da companhia. Demonstrou também como a empresa deixou de ser deficitária, passando a alcançar resultados positivos e recuperando sua capacidade de investimentos e sua credibilidade junto ao mercado financeiro.

“Pela primeira vez nos últimos 10 anos, as águas da Lagoa Rodrigo de Freitas estão próprias para a prática de esportes, com segurança sanitária segundo análise do Instituto Estadual do Ambiente (INEA). O presidente da Cedae ainda afirmou que a estatal não será privatizada”, declarou Wagner.

A CEDAE atua intensamente no programa de reforma das elevatórias de esgotos que formam o cinturão da Lagoa e elimina várias ligações clandestinas de esgotos desse importante cartão de visita da cidade do Rio. Essa melhora na qualidade da água da Lagoa já atende às exigências do Comitê Olímpico Internacional (COI) para abrigar as competições dos Jogos Olímpicos de 2016. Com a fusão dos Estados Guanabara e do Rio de Janeiro, foi criada em 1º de agosto de 1975 a Companhia Estadual de Águas e Esgotos – CEDAE – que absorveu a companhia Estadual de Águas da Guanabara – CEDAG, a Empresa de Saneamento da Guanabara – ESAG e a Companhia de Saneamento do Rio de Janeiro – SANERJ.

“O Rio de Janeiro chegará a 2016 tratando em regime secundário (sistema que retira 98% das impurezas) 16 mil litros de esgoto por segundo (l/s). Para ter uma noção da grandeza dos números, até 2007 só eram tratados 2 mil l/s e, atualmente, com os investimentos realizados pela Cedae nos últimos cinco anos, já recebem tratamento secundário cerca de 6 mil l/s”, destacou o presidente da Cedae, Wagner Victer.

 “Não há qualquer perspectiva de privatização da Cedae ou de vender o controle acionário da estatal, de acordo com o presidente da companhia. Ainda não tivemos a formalização da abertura de capital pelo Governo do Estado, mas este já deu sua opinião e em breve teremos o novo presidente do Conselho da Cedae, que deve ser o secretário da Casa Civil, Regis Fitchner. O governador está cada vez mais imbuído na modernização da empresa. Queremos deixar a empresa mais ágil e com serviço cada vez melhor”, disse Victer.



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